terça-feira, 12 de outubro de 2010

SWU tem balanço positivo, mas ainda pode melhorar

Por Juliana Destro, enviada a Itu

E lá se foram três dias de Festival SWU (Starts With You). A temida lama não apareceu - também, não caiu uma gota do céu -, sorte das 160 mil pessoas que tiveram a disposição de encarar esses três dias de quase Woodstock brasileiro.

Quase porque os hippies deste festival eram mais ao estilo hippie-chic, daqueles que são propositalmente folk. Além do mais, o custo de se passar três dias em Itu foi bem alto. Quem encarou o pacote premium gastou quase R$ 2 mil só para começar. Enfrentou fila de quase duas horas para tomar banho no camping - se é que tomou algum banho - e pagou R$ 6 por um espetinho de carne morno.

Fora o preço exorbitante, a organização também demorou para se encontrar. No primeiro dia, houve uma longa espera para entrar no camping e tempo médio de três horas para conseguir deixar a Fazenda Maeda no na volta para casa. Policiamento e segurança reforçada só depois da confusão no show do Rage Against the Machine e do congestionamento monstro.

Mas também é preciso falar dos pontos positivos do SWU. Quando o line up foi apresentado, parecia que não ia funcionar, mas funcionou. O público, que também era bem eclético, curtiu cada banda que passou pelos três palcos do evento e a tenda eletrônica. Houve até algumas surpresas de receptividade, como Uncubus, Sublime with Rome ou Regina Spektor, por exemplo.

A ideia de dois palcos principais também funcionou bem para não deixar o público esperando muito tempo entre os intervalos dos shows. O que complicou foi a disposição dos palcos - um ao lado do outro. Isso causou pequenas confusões de pessoas que queriam, ao mesmo tempo, atravessar para lados diferentes da pista, enquanto outra parcela se mostrava impávida na frente dos palcos para não perder sua apresentação favorita. Na pista comum, a geografia do terreno ajudou. Quem ficou lá em cima ainda podia ver os telões e acompanhar o show.

Fora a tentativa de invasão da pista premium no show do Rage Against the Machine, o clima durante todo o festival foi amigável. As pessoas pareciam mesmo estar se divertindo.

Ainda teve a questão da sustentabilidade.O fórum reuniu pessoas realmente dispostas a discutir os assuntos propostos, mas não se engane, o foco do SWU era mesmo a música. Ou para muitos dos presentes, a experiência (para pode contar para os amigos e mostrar suas fotos posadas entre a galera descolada, sabe?).

Antes mesmo do festival acabar, Eduardo Fischer, organizador do evento já proclamava aos quatro ventos que o SWU tinha sido um sucesso e que ele já tinha dez convites para levar o evento para outros lugares. Muita calma. Quem diz o sucesso é o público e vale a pena a organização ouvir todas as sugestões de melhorias antes de tentar repeti-lo.

O que foi bom?

- O line up foi eclético e agradou o público

- Os shows tiveram poucos atrasos

- A questão de limpeza. Quando o público retornava no dia seguinte não havia um resquício da sujeira da noite anterior

- Foram poucos os tumultos entre o público e nenhum deles muito grave. Com isso,as pessoas puderam aproveitar o festival com relativa tranquilidade.

O que pode melhorar?
- Os preços dos ingressos já eram exorbitantes, podiam ter maneirado no preço da comida
- As filas para entrar no festival e no camping, comprar comida, tomar banho e deixar o local

- A disposição do palcos, um ao lado do outro, dificultando a travessia do público nos shows maiores

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/12102010/48/entretenimento-swu-balanco-positivo-mas-ainda.html

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